"A nossa tradição Marítima é uma herança preciosa"
"O protagonismo na celebração do centenário é para todos os que, ao longo destes 100 anos, dedicaram uma parte das suas vidas à Escola Superior Náutica Infante D. Henrique, para que hoje possamos celebrar um século de excelência e dedicação ao Ensino Marítimo. Assim, devemos recordar com respeito todos aqueles que contribuíram para a construção e crescimento desta instituição ao longo do tempo. Desde aqueles que a conceberam, aos professores, funcionários, alunos, dirigentes… cada um desempenhou um papel importante na história da instituição e contribuíram para o seu prestígio e sucesso. Ao longo destes 100 anos, a Escola Náutica desempenhou um papel fundamental na formação de profissionais com qualidade reconhecida internacionalmente. A nossa tradição Marítima é uma herança preciosa e a Escola Superior Náutica Infante D. Henrique, a par de algumas outras prestigiadas instituições, é um dos guardiões dessa herança (…) A Escola Náutica soube sempre manter a sua identidade. Pessoalmente, atribuo a maior importância a este facto. Neste momento, é importante realçar o papel vital que a Escola desempenhou na formação de Marítimos, Oficiais da Marinha Mercante e quadros superiores do setor Marítimo-Portuário e áreas afins. Os graduados desta instituição têm deixado uma marca de competência em todos os cantos do mundo (…)".
Vítor Franco Correia, Presidente da Escola Superior Náutica Infante D. Henrique
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"100 anos a formar gente que se aventura sem medo nas lides Marítimas é obra feita"
"100 anos de história não é coisa pouca, mesmo num país que tem no seu passado muitos séculos de vida no mar. E 100 anos a formar gente que se aventura sem medo nas lides Marítimas é obra feita, digna do Infante que outrora inspirou o nome e a ação. A mítica Escola de Sagres pode não passar de uma lenda, como hoje defendem muitos historiadores, mas a Escola Superior Náutica Infante D. Henrique é, pelo contrário, uma realidade presente seja a nível nacional como internacional. Por isso, hoje, Portugal também está de parabéns. Capitalizando o facto de, em 1924, ter sido um país suficientemente visionário para criar uma Escola pública virada para a Marinha Mercante. O desenvolvimento que o setor dos transportes Marítimos sofreu ao longo das décadas a nível global, deixou o mercado de trabalho bastante carenciado de profissionais qualificados para a Marinha Mercante. 100 anos depois, a ENIDH continua a ser a única instituição nacional de Ensino Superior dedicada à formação Marítima-Portuária, acumulando uma experiência consolidada na formação de Oficiais da Marinha Mercante e quadros superiores para o setor, com uma imersiva taxa de empregabilidade de 99%. Reconhecendo aqui que as suas diferentes áreas de formação colocam foco na qualidade, na segurança e na sustentabilidade e sublinhando a sua importância para o futuro da Economia do Mar, não pode a atual governação deixar de alavancar este potencial (…)".
Lídia Bulcão, Secretária de Estado do Mar
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"São 100 anos de tradição na formação de Oficiais Navais de excelência"
"São 100 anos de tradição na formação de Oficiais Navais de excelência, que ao serviço de várias marinhas, têm desbravado os oceanos do mundo e levando o nome de Portugal a um patamar de destaque no panorama Marítimo internacional. Fundada em 1924, nasceu com a missão de formar os futuros Comandantes e Oficiais da Marinha Mercante Portuguesa. Desde então, tem vindo a superar consistentemente os desafios do tempo, adaptando-se às constantes mutações do setor Marítimo-Portuário, sem nunca perder de vista a sua essência: a de formar profissionais altamente qualificados, envolvidos em valores éticos e de um profundo sentido de missão. Ao longo da sua história, a Escola Náutica Infante D. Henrique tem sido palco da formação de milhares de homens e mulheres. Muitos deles assumem atualmente cargos de liderança em empresas armadoras, em organismos estatais, em organizações internacionais, em diversas áreas da sociedade civil, contribuindo para o desenvolvimento do país e para afirmação da sua posição estratégica no contexto global. Neste dia comemorativo, não podemos também deixar de recordar com saudade e admiração todos aqueles que, ao longo dos anos, dedicaram o seu tempo, talento e paixão, a esta Escola – professores, investigadores, funcionários e alunos, foram peças fundamentais da construção da história desta instituição única a nível nacional e uma referência a nível internacional (…)".
Isaltino Morais, Presidente da Câmara Municipal de Oeiras
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"A Escola tem um Patrono adequado aos seus objetivos: o Infante D. Henrique"
"A Escola tem um Patrono adequado aos seus objetivos: o Infante D. Henrique, porque representa uma das correntes de pensamento e de ação em Portugal desde a nossa independência (…) a Escola Superior Náutica Infante D. Henrique é uma instituição, que é o mais difícil de ser em Portugal. Temos imensas realidades que se afirmam, mas não são instituições. As Forças Armadas são uma instituição, têm 700 anos. Mas na Academia, este feito é difícil e demora tempo. Esta Escola é uma instituição e já o era antes dos 100 anos. Agora, o que está a projetar é o futuro século e aquilo que vai desenvolver (…) termino com uma conclusão: uma instituição assim, que corresponde a uma vocação nacional, antiga, que tem uma génese muito rica, que se autonomiza quando se devia autonomizar, sabe fazer a mudança quando é preciso, que tem um espírito-corpo e que é uma instituição que está para durar, deve receber um reconhecimento do Estado Português. E qual é o reconhecimento óbvio para uma instituição como esta? Vou entregar, naturalmente, as insígnias, ao título de membro honorário da Ordem do Infante D. Henrique. Começou assim, continuou assim e será sempre assim".
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República
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